A queda de cabelo é um problema que tira qualquer um do sério. Muitos pacientes chegam ao consultório querendo tratar a alopécia, o nome que nós dermatologistas damos para a perda de cabelos.
Quando um paciente se queixa disso, são feitos exames detalhados para definir qual tratamento será mais indicado. E se for possível dispensar o uso de remédios por via oral, opto pelo método MMP. Ficou curioso? Vou te explicar melhor.
O que é o MMP?
A sigla é uma abreviação para Microinfusão de Medicamentos na Pele, que consiste em injetar os devidos medicamentos diretamente no couro cabeludo. As pequenas picadas estimulam a formação e crescimento dos fios, não exigem anestesia e causam apenas um leve desconforto.
O aparelho usado é bem parecido com a máquina usada para fazer tatuagens. Mas, em vez de tinta, as microagulhas introduzem ativos e remédios na pele.
Além de calvície, em que outras situações o MMP é indicado?
Não são só as alopécias que se beneficiam do MMP. Há casos de sarda branca, melasma, psoríase e cicatrizes que são tratados com essa técnica, com bons resultados. É a particularidade de cada caso que vai determinar quantas sessões serão necessárias. Vou tomar dois exemplos para explicar mais:
Para manchas claras causadas pelo sol:
O MMP estimula a volta da pigmentação natural da pele, com resultados visíveis em cerca de duas semanas depois do procedimento. Também neste caso não é preciso anestesiar o paciente, pois o desconforto é facilmente tolerado.
Para cicatrizes e queloides:
O aparelho injeta substâncias que diminuem a altura, rigidez e tamanho da cicatrizes, estimulando a volta da cor natural da pele.
Como sempre alerto, esta técnica exige conhecimento e experiência para ser feita. Recomendo que sempre que você busque por dermatologistas com registro na Sociedade Brasileira de Dermatologia.
Para saber mais sobre procedimentos de pele, cabelo e unhas, me acompanhe no Instagram e Facebook. Até mais!