As manchas de pigmentação forte, principalmente, em áreas do rosto estão longe de ser um problema exclusivo de mulheres que passaram por uma gestação. As alterações hormonais da gravidez são só um dos fatores que podem provocar o melasma.
Outros como, uso de anticoncepcional, exposição prolongada ao sol sem uso de protetor solar, realização de procedimentos estéticos agressivos e até mesmo a genética também podem causar o aparecimento das manchas. Na verdade, mesmo sendo objeto de muito estudo, as causas exatas do surgimento do melasma em peles tão miscigenadas como são a dos brasileiros ainda não foram descobertas.
Por isso mesmo, o melasma é uma condição tão difícil de ser tratada, mas, claro completamente possível. O importante é saber que o caráter é crônico, ou seja, não em cura, vai exigir cuidados contínuos. No entanto, a tecnologia tem aberto novas possibilidades de tratamentos e proporcionado excelentes resultados.
Não existe um procedimento padrão para tratar a hiperpigmentação da pele. Daí a importância da análise individual de cada caso. As opções que temos disponíveis hoje são laser de alta tecnologia como spectra, fotona e fraxel; ativos como a cisteamina, vitamina C, ácido tranexâmico, microagulhamento, além do bom e velho peeling.
Gosto sempre de ressaltar que tão importante quanto o tratamento clínico são os cuidados diários em casa. Então, é imprescindível se proteger do sol, da luz e do calor, que são fatores que ajudam a piorar o melasma, além de seguir todas as recomendações do seu médico.